Batata frita, pastel, coxinha, bolinha de queijo, quibe. Hmmm.. É difícil resistir e negar um desses quitutes tão deliciosos. E só são tão gostosos assim por um motivo: o óleo quente em que são mergulhados cria uma casquinha crocante superapetitosa. Contudo, há o lado ruim. Eles podem ser muito gordurosos e elevar as taxas de colesterol ruim do organismo, além de causar um grande aumento de peso.
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Para evitar os quilinhos extras, problemas de saúde e doenças cardiovasculares provocadas pela gordura em excesso, é preciso ter moderação na hora de degustar, mas, acima de tudo, cuidado na hora de preparar. Isso porque algumas medidas simples podem garantir que você não abra mão da fritura e nem mesmo de ter uma refeição mais saudável.
Confira cinco dicas da nutricionista Brunna Reis para preparar frituras de forma menos prejudicial à saúde:
Evite os industrializados – Os salgados que já vêm prontos para fritar costumam conter a tão temida gordura trans, que aumenta os níveis de colesterol ruim e diminui os de colesterol bom. Ela é a responsável por garantir cor, textura, aparência e aroma, além de aumentar a conservação desses alimentos. Portanto, dê preferência às receitas caseiras.
Escolha o óleo certo – Óleos vegetais são os ideais para fritar a comida. Dê preferência aos de soja, canola, milho e girassol. “Eles contém Vitamina E e a gordura presente nesses óleos é insaturada (boa)”, avalia a especialista. Apesar de o azeite ser saudável, não use-o para fritar. Segundo Brunna, o azeite exposto às altas temperaturas se transforma em gordura saturada (ruim). Conheça as características e benefícios dos diferentes tipos de óleo vegetais.
Cuidado com a temperatura – Nunca esquente muito e nem por muito tempo a panela com óleo. “Quando você deixa a temperatura acima de um determinado grau, o óleo acaba formando uma substância chamada acroleína, que é altamente cancerígena”, alerta a nutricionista. Mantenha sempre o fogo baixo e evite deixar a comida por muito tempo mergulhada na gordura.
Nunca reutilize – É comum guardar o óleo já utilizado para reaproveitá-lo depois, mas essa atitude não é nada certa e nem faz bem ao corpo. “Depois de ser usado, o óleo já causou muita saturação e deixa de existir substâncias boas nele, além de acontecer a formação de acroleína”, explica Brunna Reis. O ideal é, depois de esfriar, filtrá-lo e colocá-lo em um recipiente para encaminhar à reciclagem. Confira dicas para descartar o óleo de cozinha de maneira ecologicamente correta.
Repouse sobre o papel toalha – O papel toalha pode absorver a gordura excedente. Mas ele não a retira por completo, então só isso não garante uma fritura mais sequinha, é preciso respeitar todas as dicas anteriores para se deliciar com as frituras moderadamente (a indicação é apenas uma vez por semana) sem tantos danos à saúde.