Uma tendência que vem crescendo muito no Brasil é o hábito de comprar vegetais já descascados e cortados no mercado. Da mesma forma, a escolha por frutas cortadas acaba sendo natural para muitos pais na hora de preparar a lancheira dos filhos. Mas é preciso estar atento ao escolher essas bandejas prontas, pois do contrário podem haver perdas nutricionais importantes na alimentação.
Qual o prejuízo?
Segundo a nutricionista Paula Castilho, quanto mais tempo se passa desde que se corta uma fruta até seu consumo, maior é a possibilidade de oxidação e perdas superficiais, como de água e de vitamina C. “Caso os vegetais estejam embalados a vácuo, essa perda será menor, mas de qualquer forma, haverá dano”, explica.
A melhor opção para as frutas é consumi-las logo após serem descascadas, assim que forem cortadas. Se sua intenção for prepará-las com antecedência, é bom preferir aquelas que escurecem menos, já que o escurecimento pode ser utilizado como indicativo de oxidação. Ou seja, evite cortar maçã, pera, banana, pêssego e abacate se não for consumir imediatamente.
No entanto, a especialista ainda faz um alerta. Pior do que consumir frutas cortadas previamente para serem ingeridas horas depois, é comprar os alimentos já picados. “É arriscado porque o consumidor não consegue avaliar de que forma foi feita a manipulação, já que esses produtos são processados artesanalmente”, avalia.
O ideal é que as frutas cortadas sejam compradas em estabelecimentos que manipulam os alimentos no próprio local, como lancherias ou restaurantes, e que seja possível avaliar as condições higiênicas. Outra alternativa é que os produtos sejam semi-industrializados, que são chamados de vegetais minimamente processados. Isso acontece em um local adequado para a produção, onde os produtos são fracionados e ficam à disposição com rótulo e registro.
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