Comida crua

por | jun 30, 2016 | Receitas

Se apresse para comer cru

Não é comida japonesa, nem vegetariana, muito menos macrobiótica. O conceito de raw food ou ‘comida crua’ nasceu em 2002, na Califórnia (US) e foi consagrada em Nova Iorque, com lugar de destaque entre as inseparáveis amigas do seriado Sex and City. Há quem diga que Demi Moore, Madonna e Uma Thurman são adeptas. O que é?

Derivada da dieta vegetariana, a raw food tem como princípio não cozinhar os alimentos, que não podem ser aquecidos a uma temperatura superior a 42ºC a fim de preservar suas enzimas e vitaminas. Tem fama de combater os radicais livres e fortalecer o corpo, retardando o envelhecimento e prevenindo doenças como câncer de intestino, diabetes e colesterol alto.

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Também conhecida como living food, é indicada para todos que querem ter uma alimentação mais saudável, rica em vitaminas e fibras. Mas atenção: caso você sofra de alguma patologia, consulte um médico para acompanhar e montar um programa de suplementação alimentar conforme sua necessidade.

Dica de mestre

Esse tipo de cozinha se baseia em alimentos bem frescos e orgânicos. Carnes e laticínios não entram – os animais agradecem. “Usa-se basicamente grãos, sementes, verduras, legumes, frutas, cogumelos, azeite, algas, cacau, coco, ervas e temperos”, comenta Cristina Menna Barreto, nutricionista em são Paulo. Marinar os alimentos é o segredo.

Atualmente, o papa dessa culinária na América do Norte é Charlie Trotter, dono do famoso restaurante homônimo, Charlie Trotter’s em Chicago. Segundo ele, raw food é sobretudo uma questão de paladar. Mas com conseqüências benéficas para o organismo.

Modismo?

Será a raw food mais um modismo norte-americano? “Toda nova forma de cozinhar vem como moda e cria ou não adeptos. Acredito que junto a uma alimentação saudável tradicional, a raw food possa ter espaço caso popularize suas receitas e modo de preparo. Porém, na população mais carente, sua entrada é mais lenta ou difícil, já que, por ter ingredientes sofisticados e comida preferencialmente fresca é relativamente mais cara”, acredita a nutricionista, Cristina.

A tendência se refinou tanto que, segundo entendidos, o vinho branco Château Neuf-du-Pape, safra 2002, com textura macia, é o par perfeito para acompanhar um prato de raw food – para os que não abre mão de brindar no momento da refeição. Voilá!

Na próxima página, confira uma receita de raw food superfácil de fazer!