“Chocolate belga” é balela: chefe diz o que o doce deve ter para ser bom de verdade

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O termo “chocolate belga” não é sinônimo de doce de qualidade ou sabor superiores. Segundo a culinarista Raiza Costa, que ensina truques da confeitaria francesa e suas descobertas e técnicas aprendidas em Nova Iorque no canal do Youtube Dulce Delight, também tem muito chocolate porcaria sendo fabricado na Bélgica. A seguir, descubra que fatores determinam que o chocolate é de qualidade.

Como escolher chocolate de verdade?

Chocolates produzidos na Bélgica têm fama de serem bons pela tradição de algumas chocolaterias, como Callebaut e Lindt. Por esse motivo, eles são considerados mais raros e caros. Porém, essa não é uma garantia de qualidade.

Para começar, é preciso que a quantidade do ingrediente cacau esteja descrito na embalagem. Bons fabricantes de chocolate deixam isso bem claro e visível: que percentagem de cacau, o ingrediente mais nobre do produto, há na receita?

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Chocolate, o famoso alimento dos deuses, é para ser apenas cacau seco e fermentado ao sol, torrado e triturado até liquefazer. As versões 100% cacau são assim. Do contrário, quanto menos porcentagem de cacau os chocolates têm, mais outros ingredientes são adicionados artificialmente: açúcar, por exemplo, além de gorduras que não são as naturalmente provenientes da manteiga do cacau.

De acordo com a chefe, para um chocolate ser bom, é preciso que tenha no mínimo 35% de cacau em sua composição. “Essa não é uma informação gourmet, e sim um indicativo de qualidade do produto final”, esclarece Raiza.

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