Em todas as profissões, existem objetos que nós guardamos com carinho. Médicos prezam pelos seus estetoscópios. Engenheiros, pelas suas calculadoras. Nós, jornalistas, não desgrudamos do bloquinho de notas. Mas e no caso dos chefs de cozinha? Veja quais são utensílios “xodós” deles.
Eleito Chef Revelação pelo júri do Comer & Beber da Veja São Paulo, Alberto Landgraf diz que não tem um, mas sim quatro utensílios dos quais não abre mão. O chef do restaurante Epice guarda com carinho um abridor de massa cilíndrico que ganhou da mãe, uma carretilha de cortar ravióli que herdou da avó paterna, além de uma faca e uma espátula que comprou há 13 anos, quando iniciava a carreira em Londres.
Outra chef renomada, que não abre mão dos seus “xodós”, é Renata Cruz, do restaurante Amici, eleito o melhor Comfort Food da cidade pela Época São Paulo. Renata conta que vai para todos os cantos com uma faca da Global, que ganhou do renomado chef francês Philippe Gobet, em 2010. Ela usa a faca para tudo, desde cortar salsinha, até porcionar peixes ou carnes. Outro presente que guarda (e usa) com carinho é uma pinça de cozinha da Zwilling, que recebeu da Vivi Veloso há cerca de quatro meses. Ela a utiliza para finalizar pratos, e colocar ervas como decoração. O terceiro, e mais antigo, é um fouet com o nome de Renata gravado, que ganhou da mãe em 2007, quando ainda estava na faculdade. Ela usa o utensílio para bater a massa do bolo de banana.
O chef do Torero Valese – o primeiro bar de tapas de São Paulo – tem apenas um “bibelô” na cozinha: uma faca de aço inox. Juliano Valese diz que o utensílio não tem nada demais, mas ele a trata com o mesmo carinho que um surfista tem com a sua prancha. “Carrego ela desde que frequento uma cozinha. Nossa intimidade é tanta que há tempos ela não me trai e não tira pedaços meus”, brinca.
Leia também:
Receita de batata bolinha
Receita de patê de queijo
Receita de lanche diferente
